quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Mais presentinho, desta vez pra mamãe aqui!

Olha como é a vida... Minha super amiga tem uma amiga. Conheço essa amiga da minha amiga, gosto muito dela, mas nunca tivemos a oportunidade de nos conhecermos bem. Simpatizo com ela, mas não posso dizer que somos amigas. Falta oportunidade de nos encontrarmos, de conversarmos. Só por isso não somos grandes amigas.

Depois que ela soube da minha gravidez, ela que já é mãe e sofreu horrores na gestação, vem me dando altas dicas via Facebook. E, dia desses, ela me presenteou com um texto absolutamente LINDO! É um texto grande, mas muito significativo, coloca nas palavras exatas tudo que estou sentindo e todas minhas expectativas e ansiedades...

Segue:

Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mamãe.
Uma mãe é mãe desde o primeiro instante. Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantado no ventre, a gente já é mãe do coração. Todo nosso pensamento, todo nosso cuidado se volta para esse serzinho que, tão minúsculo, já provoca emoções tão grandes.
A simples descoberta já nos traz um turbilhão de emoções inexplicáveis. A vida nunca mais vai ser a mesma. E nos perguntamos: "será que vou ser uma boa mãe?" "Será que vou saber cuidar do meu bebê?"
Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas. Uma mãe é e isso basta. Mãe sente, mãe adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre aprendendo.
Benditas são as mulheres! Se elas suportam uma das maiores dores, sentem sem dúvida a maior das felicidades. Uma mulher grávida é sempre algo sublime, ela tem algo de anjo e santo, uma aura invisível que reflete e ilumina seu rosto. Ela carrega nela a vida, um pedacinho dela mesma que vai um dia ter vida própria e isso é maravilhoso e assustador ao mesmo tempo.
Deve ser por isso que nos tornamos tão emotivas e choramos tão facilmente. Deve ser essa a razão de querermos estar satisfeitas em todos os nossos desejos.
Que a gravidez não é uma doença é verdade. Mas que não digam que é normal e que a pessoa pode viver normalmente, pois isso não é verdade. Todo o equilíbrio físico, psicológico e emocional fica balançado. Há ainda hoje civilizações onde as mulheres grávidas são tratadas como seres especiais e divinos.
Mãe que está descobrindo as alegrias da maternidade agora, deixa eu te dizer uma coisa: se você tem medo de não saber o suficiente para ensinar ao seu bebê os caminhos da vida, saiba que é com ele que você vai aprender a trilhar muitos desses caminhos. Viva a sua gravidez em todos os seus instantes e não se preocupe se está fazendo ou se fará as coisas certas ou erradas. Seu coração vai te ditar, confie nele! Aproveite ao máximo cada segundo, pois cada momento é único e esse privilégio não é dado a todos. Fale com seu bebê, faça carinho nele, sorria pra ele; viva o mais serenamente possível. Acredite: esses momentos são preciosos!...
E, sobretudo, você é uma pessoa agraciada! Deus os escolheu, para que fizessem parte um do outro. Ele saberá, certamente, conduzi-los nesse maravilhoso caminho.
Parabéns!!!

Primeiros presentinhos!

Agora parece mais real! Arrozinho ganhou seus primeiros presentinhos!

O processo foi assim: enquanto só eu e meu marido sabíamos da existência desse serzinho, mais parecia que estávamos alucinando juntos, que era tudo fruto da nossa imaginação. Depois, quando começamos a contar aos amigos e familiares, quando começamos a receber as parabenizações, entendemos que não era alucinação. E agora, que começamos a ganhar os primeiros presentinhos, agora bateu : "Nooossaaa... Vamos ter um bebezinho MESMO!"

Que emoção ver essas coisinhas tão pequenininhas e pensar que elas servirão no meu filhote!
Agradeço do fundo do coração às pessoas que estão nos cercando com tanto amor e carinho e que estão nos ajudando a preparar a chegada do nosso Arrozinho...

A partir de agora, Arrozinho já tem o que vestir e já tem até fraldinhas! Já dá pra revesar durante a semana!! Enquanto usa um bodiezinho, lava o outro!


Reza os ditos populares, que todo bebê deve ganhar o primeiro sapatinho VERMELHO, seja menino ou menina, o primeiro par de sapatinhos tem que ser vermelhinho, para afastar mal-olhado, para trazer sorte. Sendo verdade ou não, Arrozinho já tem sapatinhos vermelhinhos. E liiiindoooosss! Com pompomzinho e tudo mais!

 

Amei! Amei! Amei! Amei!

E o olhar do meu marido enquanto eu mostrava os presentinhos? Isso não tem preço...


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Romance no casamento...

... foi pro beléléu!

Me diz como dá pra manter o romance em um casamento se esta mulher grávida aqui só arrota, peida e vomita?
E quando não estou fazendo nenhum dos três, normalmente estou em processo de enjoamento.
O marido chega do trabalho e eu fico enjoada com o cheiro de carro dele (depois de 40 minutos dirigindo do trabalho pra casa, sim, ele fica com cheiro de carro).
O marido toma banho e eu fico enjoada com a mistura de cheiros de desodorante, shampoo e sabonete.

Depois que esse enjôo dos cheiros do maridão "passa", aí começa a sinfonia: arroto, peido e vômito.

Viu? Para toda a mulher que cogitar ter um filho, é bom que seja dentro de um relacionamento muitíssimo estável, porque não é qualquer um que aguenta esse tranco não!

By the way, te amo muito, meu maridão. Nota 1000!

Cóóóóóóólica

Well, cantei vitória antes da hora!
Sabe aquele remedinho milagroso para enjôo, aquele que me fez voltar a enxergar colorido de novo, aquele que quase me fez sentir um ser humano novamente? Sabe? Então! Foi esse remedinho safado que começou a me dar as piores cólicas da minha vida!

Assim... a bula disse que poderia ocasionar algum desconforto intestinal, possível prisão de ventre. Mas como na gravidez tudo vai para o superlativo, meu sistema digestivo trancou total.

A parte boa: realmente tenho bem menos enjôos e vomito muito menos.

A parte ruim, muito ruim: tudo que eu como e meu organismo digere, não sai. Em português bem claro: eu não faço mais cocô (três longos dias sem número 2!!).

A parte péssima: gases, gases, gases, muitos gases. Massss... eles também não saem. Novamente, em português bem claro: eu não solto mais pum!!!!

Ou seja, estou virando uma bomba relógio, pronta a explodir!! Uma explosão de cólicas intermináveis e altamente doloridas!!! Ui!

Este final de semana me aventurei a ir ver o espetáculo do Cirque du Soleil. Foi ótimo! Mas eu alternava entre as pontadas de cólica (nessas horas eu não conseguia prestar atenção no show) e o que estava acontecendo no palco. E quando eu aplaudia, o movimento dos meus braços batendo perto da barriga fazia a cólica ficar com um efeito lancinante! Aprendi a bater palma com os braços bem pra cima, pra não provocar ainda mais a cólica.

É... agora tenho que me adaptar à vida com cólicas. Já não bastavam os enjôos.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O nome do milagre

Foi um carnaval obscuro e tenebroso...
Enquanto todos estavam nas ruas, se divertindo,  rindo, curtindo o feriadão, eu estava em casa, deitada, me sentindo a última pessoa do mundo... enjoada, vomitando...
Até que, próximo ao término do feriado, num rompante de desespero incontrolável, consegui emitir quase sem voz para meu marido: "Pelo amor de Deus, liga pro médico e pede pra ele me passar um remédio melhor".

Ele ligou, falou, desligou, saiu de casa. Voltou com um saquinho de farmácia. Era o tal remedinho.
Tomei. E... NOSSA!!! Parece que o mundo voltou a ser colorido!!! Como eu estava passando mal o tempo todo, já estava enxergando tudo em preto e branco! Tudo era sem graça e sem sentido. Com esse remedinho milagroso, começo a me sentir um ser humano novamente! Continuo enjoando um pouco, mas infinitamente menos!!

O nome do milagre: VONAU!

(O detalhe: na bula, ele é indicado para enjôos de quem é submetido a quimioterapia e radioterapia!)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Levando o nome a frente

Meu nome é Clarissa Yamauti Freire.
Yamauti de mãe. Freire de pai.

Meus avós paternos tiveram 10 filhos. A maioria desses filhos se casaram e tiveram filhos. E deram os nomes aos filhos: "Fulano Blablabla Freire", "Ciclano Freire de Blablabla". Eu sou Freire, meus trocentos primos são Freire. E hoje, os filhos dos meus primos já são pequenos Freirezinhos também. Tem muito Freire nesse mundo! Disseminação da cultura goiana rolando. Eba!

A história dos meus avós maternos:
Era uma vez um senhor japonês de sobrenome Kina, que encontrou uma linda japinha e se casaram. Tiveram dois filhos. O senhor Kina infelizmente veio a falecer. Mas sua viúva, ainda tão jovem, não queria passar seus dias sozinha. Casou-se com um distinto senhor japa de sobrenome Yamauti. Aos dois filhos do casamento anterior, acrescentaram mais cinco crianças. Então essa família ficou assim: o casal mais sete filhos, sendo que dois deles tinham sobrenome Kina e os outros cinco foram nomeados Yamauti. E a vida se seguiu. Alguns desses filhos casaram, outros não. Alguns tiveram filhos, outros não.

O que hoje vejo é que tenho 3 primos Kina, um desses primos já tem uma filhinha Kininha. Muito estranho ter primos com sobrenome diferente do meu. Mas são meus primos.

Dos Yamauti, só minha mãe e minha tia resolveram se multiplicar. Tenho só um primo Yamauti. E eu e meu irmão somos Yamauti também, com muito orgulho.

Então percebi:
Evidência 1: Meu irmão teve uma filhinha (linda!), mas não colocou o sobrenome Yamauti nela. E não quer ter mais filhos. A produção parou por aí.
Evidência 2: Meu único primo que é também Yamauti está com problemas sérios de saúde. Será muito difícil (infelizmente) daqui pra frente pensar que ele um dia terá filhos...
Conclusão: Cabe a mim levar o nome Yamauti a frente!

Então, só lamento meus filhos, vocês terão um sobrenome E-NOR-ME:
Arrozinho Yamauti Freire Pasquali
FeijãozinhoYamauti Freire Pasquali
Cerejinha Yamauti Freire Pasquali

Yamauti: para o nome não morrer
Freire: para que meus filhos tenham o mesmo sobrenome que seus priminhos
Pasquali: porque é o nome do pai, não pode ficar de fora de jeito nenhum.

Mas prometo que não inventarei nomes compostos, aí já seria muita crueldade...

Mimos e paparicos

Nunca imaginei que seria tão paparicada por estar carregando uma vidinha dentro de mim.
É uma delícia!
Agora que todo mundo já sabe, é revigorante receber o carinho e preocupação de todos. Ênfase no revigorante, pois tenho vomitado tanto e me sentido tão fraca e sem energia que realmente é imprescindível ter umas palavrinhas de apoio de quando em quando.

Minha mãe já se dirige a mim falando: "Gravidinha!". E nos dias mais tenebrosos, quando estou mais enjoada, ela sempre liga e passa uma lista de remédios e comidas leves que ela pesquisou com as amigas dela. E ainda diz: "Eu queria poder ajudar mais..."

Meu sogro, sempre que vamos a casa dele, nos recebe no portão. Quando viramos a esquina e entramos na rua dele, avistamo-lo andando de um lado pro outro em frente ao portão já nos esperando. E ele vem, me abraça e coloca a mão sobre minha barriga, perguntando se está tudo bem.

Minha sogra já comunicou várias mudanças que ela quer fazer na casa deles pra torná-la mais segura para o bebê. E isso porque ele ainda nem nasceu. Quando nascer, ela irá até a Lua para fazer suas vontades!

Tenho uma amiga que chorou quando contei. Entreguei o resultado do BetaHCG nas mãos dela, ela deu um passo pra trás, abriu um sorrisão e veio me abraçar. Quando olhei o rosto dela, os olhos estavam cheios de lágrimas! Como é bom perceber que as pessoas torcem por mim e ficam legitimamente felizes por mim!

Minha "mãe de aluguel" e minha "irmã de aluguel", quando contei logo se adiantaram e falaram que vão fazer muitas coisinhas fofas de tricô para meu rebento. Cada coisinha tão perfeitinha que elas fazem, e meu filho vai poder usar essas roupinhas... Verdadeiro privilégio! Mais privilégio ainda é saber que minha família é coroada com o amor dessa família!

Para a família (primos, tios, etc) comuniquei a boa nova via e-mail. Receber os e-mails de felicitações foi uma delícia! Cada mensagem tão bonita, tanto carinho, tanto amor. Algumas pessoas me ligaram para me parabenizar, falaram coisas lindas. Amei! E me emocionei muito!

E o marido?? Nossa... quando ele está em casa não preciso me preocupar em pegar água, cortar frutas, preparar comida, nadinha. Ele faz tudo pra mim. E quando eu me dano a fazer limpeza de casa, ele logo me proibe, dizendo que quando fico muito agitada acabo passando mal (verdade). Melhor ainda é quando estou passando super mal e ele começa a conversar com minha barriga, pedindo pro Arrozinho parar de judiar a mamãe...

Enfim, em meio a tantos enjôos, me sentindo sempre tão fraca e doente, receber esse carinho todo é que nem uma rajada de ar fresco! Re-vi-go-ran-te!


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Segunda consulta no médico

Com resultado dos exames de sangue e ultrassonografia em mãos, fui visitar meu médico.

Confusão entre médico e resultado de ultrassonografia: A ultrassonografia diz que estou com 7 semanas e 3 dias. Meu médico diz que estou com 7 semanas, completadas ontem, no dia da consulta. E disse para eu me guiar pelos cálculos dele. Então tá. Nenhum desses cálculos faz sentido mesmo...

Apesar de eu estar passando fome, vomitando minha alma, não há nada que denuncie qualquer falta de nutrição no meu organismo. Por enquanto vou bem e não preciso de qualquer complemento vitamínico (ah... queria tanto tomar essas capsulazinhas... fica pra próxima então). E, o mais importante: Arrozinho está bem nutrido (tenho que arranjar outro apelido...).

E falando em vômitos e enjôos, meu médico passou um remedinho contra enjôo. De ontem para hoje já dormi melhor! Adoro a indústria farmacêutica!

Tudo perfeito com meu HCG, progesterona e todos os hormônios que envolvem a gravidez. Negativo para HIV (por que sempre que fazemos esse exame ficamos nervosos? Eu sei muito bem o que faço na vida, mas sempre que faço esse exame fico gelada), rubéola, hepatite e uns outros nomes estranhos aos quais fui testada.

Pressão arterial: 10 por 6. Sempre tive pressão baixa, tomara que continue assim.
Peso: (censurado!) Fiquei deprimida quando vi meu peso, pedi um anti-depressivo, mas o médico riu de mim. Afff...

Tudo ótimo comigo e com o bebê!!

Próxima consulta será na 10a semana e já na 12a semana serei submetida a um dos exames mega importantes que irá ver se existe algum problema com meu Arrozinho (preciso pensar em outro apelido pro meu bebê, ele já não é Arrozinho há tempos).

Primeira ultrassonografia

Nunca imaginei que eu seria uma daquelas pessoas que se emocionaria diante de uma tela preta com borrões brancos, fazendo uns barulhos sem sentido. Sempre me achei cética demais para me imaginar numa cena dessas: olhos marejados, imagem completamente sem sentido, e emoção à flor da pele. Eu??? De jeeeito nenhum!

Eis mais uma coisa com a qual me surpreendi: eu sou, sim, uma daquelas pessoas que se emociona diante da tal tela preta com borrões brancos!!

É que aquela coisinha preta e branca é meu filhinho(a)!! Olha que lindo ele(a) é:


Essa coisa redondinha embaixo não é a cabeça dele. Eu também me enganei quando vi as imagens.
A cabeça fica ali para cima, perto do "x" de cima, algo meio oco ainda.
A coisinha redondinha de baixo é tipo uma marmitinha do neném. Não sei o nome técnico, mas é a reserva de comida enquanto o cordão umbilical ainda não está totalmente preparado.
Viu que bonitinho? Ele é tão pequenininho e já tem uma marmitinha, que nem o papai leva pro trabalho, cheia de frutinhas.
Meu filhote ainda não tem braços, mas a médica disse que o desenvolvimento dessas pestinhas é tão rápido, que já na semana que vem os bracinhos já começarão a se formar! Incrível como a natureza é perfeita!!

Ah! E sobre os "barulhos sem sentido", na verdade são as batidas do coraçãozinho dele. Tão pequenininho, já tem um coração de maratonista, bate super rápido!

A médica que fez a ultrassonografia e meu ginecologista disseram que está tudo bem. O embrião está implantando bem no fundo do meu útero, local ideal. Minha placenta está se formando, o corpo lúteo está ótimo. Tudo perfeito comigo e com meu Arrozinho, que já tem 1cm de tamanho. Tenho que bolar outro apelido pra ele, pois ele já deixou de ser Arrozinho há muito tempo!

Ai, que felicidade! Nunca imaginei que ficaria tão feliz diante dessa tela preta nonsense!


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Transformações: intolerância a lactose???

Incrível como tudo muda.
Eu, que sempre fui chocólatra assumida, de comer tanto chocolate ao ponto de ficar com a língua ferida e dormente, não aguento sentir cheiro de chocolate. Nem de qualquer tipo de doce. Me dá ânsia de vômito!
Não aguento nada doce: nem suco com açúcar, nem frutas mais doces (manga, goiaba, etc)...

Meu lema agora é: limão! Suco de limão sem açúcar!

Outra novidade: percebo que estou ficando intolerante a lactose. Não sou médica, não sei se o termo é intolerância ou alergia, sei lá. Mas o fato é: sempre que tomo vitamina, ou bebo iogurte, ou qualquer outra coisa a base de leite (requeijão, etc) meu dia fica ruim. Gases, gases, gases, muitos gases. Barriga fica enorme, inchada e redonda. E, para completar, um iniciozinho de diarréia.

Pois é... Tudo muda.
Eu, que passei 25 anos da minha vida tomando vitamina feita por mamãe no café da manhã, não posso mais com leite.
Eu, que sempre fui uma devoradora compulsiva de chocolate e outros doces (e super feliz por não ser diabética), não consigo nem imaginar o cheiro que já passo mal.
Eu, que sempre detestei tudo azedo ou amargo, estou em um caso de amor incontestável com limão!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Todo dia é pior do que o anterior

Em termos de enjôos, sim, todo dia me sinto pior do que no dia anterior.

E quando passo bem o dia inteiro, a noite costuma ser terrível.
E quando o dia é difícil, a noite costuma coroar ainda mais o dia complicado.

No início era ruim a sensação de enjôo constante, mas sem vômito.
Depois, comecei a vomitar, uma vezinha por dia. Ia várias vezes ao banheiro, mas na grande maioria das vezes eram só arrotos sofridos ao pé da privada.
Agora estou enjoando de verdade, verdade verdadeira! Com direito a corrida para o banheiro com a mão na boca, tentando impedir um acidente sanitário!

E tudo isso porque você, meu querido Arrozinho, tão pequenininho, decidiu que desde o início queria anunciar sua existência para a mamãe aqui.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Marido grávido?

É normal falarmos, ao comunicarmos a boa nova, "estamos grávidos". Certo?
Mas agora esse "estamos grávidos" tem um novo significado.

Hoje em dia, isso significaria que a gravidez não é assunto mais só da mulher. No mundo moderno, o homem também participa desse período da vida da esposa. Está a seu lado, "segura as pontas" para que a gestante não enlouqueça de vez. Estuda, para entender cada etapa do período gestacional... Está a par de tudo.

Tudo isso está acontecendo comigo. Maridão está sendo ótimo, super companheiro. Companheiro até demais!!
Explico:
Maridão é ótimo de garfo. Come, come, come, e come mais pouco, e se tiver mais um espacinho no estômago, come mais um pouco. E se rolar uma sobremesa, experimenta-a para não se passar por mal educado. Nunca o vi recusa comida por estar se sentindo cheio, ou estufado, ou coisas do gênero. Ele nunca teve dessas coisas...
Acontece que estufamento, inchaço, é um dos sintomas que estou sentido (efeito baiacú, lembra?). Junta prisão de ventre, mais gases (ai... essa é a pior parte), minha barriga fica enorme, redonda, estufadona... e... nada sai, nada entra. Às vezes sinto fome, mas não consigo comer, tamanho é o inchaço e a sensação de estufada, parece que não cabe mais nada (gases... gases... gases... sempre eles).

Aí, de repente me dou conta que já foram duas vezes que Maridão-Bom-de-Garfo recusou janta (não jantou, acredita?) por estar se sentindo estufado!! Pode uma coisa dessas?

Bom... Maridão está comigo em todos os momentos, até sentindo na própria pele os sintomas tenebrosos da gravidez!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Como engravidar?

Resposta rápida: mãe!

Agora deixe-me explicar desde o início e como cheguei a essa brilhante resposta.

Meu marido e eu começamos a pensar em aumentar a família em maio de 2010. Da vontade até a decisão definitiva de encher a casa de molequinhos passou um tempo, tivemos um intervalo para pensarmos nas implicações da nossa possível decisão. Decidimos mesmo em julho de 2011. E em setembro do mesmo ano começamos a tentar.

Pra quem passou a vida evitando ter filhos (porque eu era muito nova, porque eu tinha que terminar faculdade, porque tínhamos acabado de casar e era muito cedo, por vários motivos...), eu achava que engravidar era muito fácil. E assim passou setembro, a gente tentando, ... menstruação veio normalmente, nada de gravidez. Fiquei determinada, mês que vem iríamos engravidar, com certeza! Me muni de várias dicas com as amigas, com a cunhada: ficar 30 minutos sem fazer xixi, ficar com pernas pra cima até as pernas ficarem dormentes, etc etc e tal. Cortei vários itens não saudáveis da minha alimentação. Ah! Informação preciosíssima: todo mês eu fazia testes de ovulação (que detectar o aumento do hormônio LH) para saber exatamente qual era meu dia bom.

Nervosa, cheia de dicas de todo mundo em mãos, achei que era pouco. Em outubro fomos no meu médico, aquele mesmo que me atende desde meus 16 anos. Aí o cara falou: "para um casal normal, sem problema algum, a média de tempo para conseguir engravidar gira em torno de 18 meses". Um ano e meio??? Ah... desesperei!! O médico disse para esquecermos as tais pernas pra cima, não fez restrição alimentar nenhuma (uma vez que não bebo, não fumo, não uso drogas, ou seja, sou até saudavelzinha). Disse só para tentarmos segundo um calendáriozinho (dia não, dia não, dia não , dia sim, dia não, dia sim, dia não, dia sim, todo mês, a partir do sétimo dia do ciclo) e ficarmos tranquilos. Depois de um ano e meio, se não desse certo, ele iria passar uns exames mais invasivos para fazermos. Ah!! E ainda disse para só tentarmos se "meus olhinhos brilharem" , nada de fazer qualquer coisa forçada ou como obrigação.

Nessa ocasião, o médico nos passou vários exames simples (sangue, ultrassonografia, etc) e pude seguir direitinho meu ciclo. Nesse mês eu soube o dia exato da minha ovulação. Segui dia a dia o aumento dos meus hormônios, fiz ultrassonografia um dia antes de ovular. Tinha todas as informações sobre meu funcionamento em mãos. E fomos tentando, seguindo o tal calendário que o médico recomendou e... NADA!! Menstruação desceu normalmente, como todos os meses da minha vida... Decepção!

Passou novembro, dezembro... e era sempre a mesma coisa: tentativas, tentativas (ainda usando os testes de ovulação), tentativas e a maldita menstruação descia feito um reloginho, no dia certinho.

Eis que chega janeiro, minha mãe estava viajando, fui buscá-la no aeroporto. No retorno para casa fomos conversando no carro e revelei que estávamos tentando engravidar desde setembro, mas que não estávamos conseguindo. E que eu estava cansada, estava muito ansiosa e que achava mesmo que eu era um "deserto inóspito e nenhuma vida seria gerada dentro dessa COISA".

Aí, minha mãe me olhou com aqueles olhinho puxados, numa calma e tranquilidade orientais, e falou o óbvio: "se acalme, tudo acontece na hora certa, se não aconteceu, é porque ainda não chegou a hora". Todas as amigas já haviam falado isso e eu sempre fervia de raiva quando ouvia. E sempre eu respondia: "Grrrr!! Agora me diz COMO ficar calma!! Todo mundo diz que é pra ficar calma, mas como eu faço isso???? Grrkjnakjsnlad!!". Mas quando minha mãe falou, sei lá... não sei se foi o tom da voz, olhar de compreensão e carinho... sei lá o que aconteceu, eu fiquei mais tranquilia, mais acalentada. Meu pensamento foi: "agora que minha mãe já sabe e está do nosso lado, as coisas vão começar a funcionar".

Bom... essa conversa deve ter acontecido lá pelo dia 2 de janeiro. Pelas minha contas, conseguimos engravidar entre o dia 7 e 13 de janeiro, SEM TESTES DE OVULACÃO dessa vez (acabaram em dezembro). Prova de que não adiantaram as dicas das amigas, o calendário do médico, a alimentação toda controlada. O que valeu mesmo foi a tranquilidade que minha mãe me passou naqueles breves momentos no carro...



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Por que as grávidas enjoam?

Agora entendi o por que a maioria das grávidas enjoam.
Estou bem no iniciozinho da gravidez... meu filhinho hoje deve ter o tamanho de um grão de arroz... e já tão cedo esse serzinho tem a capacidade de colocar minha vida de pernas pro ar, tão pequenininho assim.

Passo o dia inteiro sentindo a presença dele (infelizmente em forma de enjôo constante). Durmo enjoada, acordo enjoada. Não chego a vomitar, menos pior. Esse enjôo constante me faz lembrar que meu corpo está em transformação e que, por conta disso, tenho que adaptar toda minha vida ao redor disso. Minha alimentação mudou, meus horários mudaram, meu sono mudou. Tudo está mudando.

Ou seja, as grávidas enjoam para serem lembradas que: "Ei! Eu já existo dentro de você! E se hoje já estou mudando tanto a sua vida, imagine depois que eu nascer!"

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Inchaço absurdo

Olha o que está acontecendo comigo:

retenção de líquido + gases + prisão de ventre = mega super hiper ultra plus inchaço = EFEITO BAIACÚ!

Então, dia desses pedimos uma pizza. Terminei de engolir o primeiro pedaço e já senti o efeito baiacú começando. Claro que pedimos um guaraná junto, pizza sem refri não é pizza, vai. Ao final da refeição, aquele copão de guaraná estupidamente gelado e... efeito baiacú!

Fui comer pão de queijo, adoro pão de queijo quentinho, saindo do forno.... logo logo veio o... efeito baiacú.
Uns biscoitinhos mineiros caem bem, não? Não!!! Por que? Efeito baiacú!
Que tal um arrozinho com feijão, bifezinho bem passado? Hum... efeito baiacú na hora!

Então, virei uma pessoa super natureba, veja o que eu tenho ingerido para evitar esse temido efeito baiacú: frutas, frutas, muitas frutas, frutas e mais frutas, sucos (de preferência naturais, da fruta, nada de polpas), saladinha (é... virei vaca, tô comendo mato...), sempre muita saladinha. E é basicamente isso. Qualquer outra coisa: efeito baiacú na hora!

Ah! Uma palavra: TAMARINE. É um remedinho fitoterápico, uma geléia que tenho tomado todas as noites e que tem sido um verdadeiro milagre na prisão de ventre. Anotem aí, grávidinhas de plantão: TAMARINE.

Conclusão:
Por que todo mundo trata a gravidez como uma coisa mágica e linda, e esquecem de falar desses detalhes tenebrosos?? Queria ter sido informada antes para estar preparada...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Enjôo

Primeiro dia de enjôo... Espero que seja o primeiro e o último dia.
Nada de enjôo desesperado de sair correndo pro banheiro, ávida pelo vaso, para despejar meu desespero nele. Nada disso. Só um enjôozinho chato e constante, que me tira o apetite de comer qualquer comida. Só de pensar em qualquer comida, penso no cheiro dela... aí... dá reação instantânea de enjôo no estômago.

Bleargh!!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Primeira consulta no médico

Frustrante!
Todas as amigas que já tiveram filho, todas as primas que já são mamães, nunca ninguém fala isso: a primeira consulta com o gineco é frustrante!

Cheguei lá, achando que minha vida ia mudar (algo como am e dm - antes do médico e depois do médico), com exame de BHCG na mão. O médico, claro, me deu os parabéns, disse "Gravidíssima!". Ele que me atende desde meus 16 anos, ficou até meio emocionado com a notícia. Eu tinha uma lista enorme de perguntas... que foram todas prontamente respondidas. Masssss... basicamente, neste momento da gestação, nada absolutamente nada muda na minha vida. Achei que o médico ia passar um monte de recomendações,algo como: dorme assim, anda assado, cuidado com tais exercícios físicos, evite tais alimentos. Ao invés disso o cara vem e me fala: "Gravidez não é doença, não posso passar nenhum remédio ou recomendação se você não está doente". Afff... Grrrrrr!!! E eu querendo sair pra comprar um daqueles potões de "Vitaminas de A a Zinco".

Aí perguntei se dá pra saber de quantas semanas estou. Ele disse"SIM!"... "mas só na primeira ultrassonografia". O detalhe: minha primeira ultrassonografia vai ser só daqui a 2 semanas. Até lá eu morro de ansiedade!

O médico ia passar só exame de BHCG (ele disse que quer acompanhar o aumento) e de progesterona, que é o que ele precisa mesmo saber neste momento. Mas pelo menos consegui alguma coisa a mais nisso: saí de lá com uma folhinha toda escrita, de cima a baixo, com mais de 10 exames pra fazer. Pelo menos. Assim me sinto mais grávida...

E no final, falei: "SÓ ISSO?? Eu chego aqui grávida e você não fala nada de demais?? Não fala: anda assim, pisca assado que será melhor pro neném??? Nada???".

É... primeira consulta é um saco! Daqui a duas semanas faço a primeira ultrassonografia, aí espero que isso fique mais divertido!